Teatro infantil também ensina aos adultos

5/06/2017

As crianças se divertem com a possibilidade de imaginar o futuro, já os adultos refletem sobre a importância de apoiar os sonhos dos pequenos.
Foto de divulgação Festival de Teatro 2016

''O que eu quero ser quando crescer'' é uma atração da categoria Fringe que se fez presente mais uma vez no Festival de Curitiba, na 26º edição. A peça foi apresentada no Sábado (01) de Abril tendo como palco o Teatro João Luiz Fiani. Dirigido por Arnon Nogueira que realizou outras peças conhecidas no Festival, a narrativa do espetáculo é contada por duas meninas de personalidades distintas, que são interpretadas pelas atrizes Annita Presezeniak e Gabriela Terzian, que de forma musical, interativa e alegre, levam diversão as crianças e reflexões para os adultos.
Engana-se quem pensa que o teatro infantil só é destinado as crianças. “Levo minha filha desde bebê para teatros, acho importante a Cultura logo na infância, não só ela aprende, mas os adultos com visões diferentes também recebem grandes aprendizados” diz Tatiana de Oliveira. Ela também afirma que em Teatros Infantis não se vê muito interesse das pessoas mais velhas em conhecer as peças que são voltadas para o público mais jovem. Para ela, é evidente que poucos adultos marcam presença neste tipo de evento.
A peça é realizada com muita animação, canção, brincadeiras e interação, duas meninas com características diferentes que sonham e desbravam várias possibilidades de serem tudo que foge do comum. O espetáculo apresenta uma mensagem aos adultos, principalmente para os pais que impõem suas próprias vontades sobre os filhos. A atração retrata que não se deve haver limitações para os sonhos, em certo momento da peça abre-se espaço para expandir a imaginação das crianças. A interação com os pequenos faz com que por alguns instantes, eles exponham o querem ser quando crescer, tendo espaço para falar sobre seus sonhos.
Tanto para Gabriela quanto Annita a ligação do personagem com a realidade não se dá em suas experiências pessoais, pois elas obtiveram apoio da família desde o início de suas carreiras. ‘’Nós temos famílias muito abençoadas e que nos apoiam desde sempre’’, descrevem as atrizes. No entanto, elas têm conhecimento, que muitas vezes a realidade não se dá dessa forma.




Texto por Maria Eduarda Antunes

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